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DIA DA INOVAÇÃO


Dia da Inovação

quarta-feira, 19, outubro, 2011

Fonte: Farol Digital
O Dia da Inovação comemorado hoje, foi criado pela lei 12.193/2010 por iniciativa da Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (PROTEC).
A data escolhida é uma homenagem a Santos Dumont, que no dia 19 de outubro de 1901 circundou pela primeira vez a Torre Eiffel em uma volta controlada, em seu dirigível nº 6. Mais conhecido como inventor do avião, Dumont era um persistente inovador.
Entre balões, dirigíveis e diversos tipos de avião – monoplanos, biplanos e hidroplanadores – Dumont planejou, testou e construiu pelo menos 22 estruturas diferentes em onze anos, de 1898 a 1909.
Durante os testes, os vários fracassos foram suplantados por modificações sistemáticas e novas tentativas, sempre em busca do aperfeiçoamento contínuo das máquinas voadoras.
Segundo o diretor geral da PROTEC, Roberto Nicolsky, a data foi escolhida com o objetivo de valorizar a perseverança. “A nossa cultura privilegia a descoberta, a invenção radical, a genialidade, que têm apelo mais sedutor.
Não é nada eficaz, no entanto, basear políticas públicas de inovação na busca por descobertas, que envolvem procedimentos muito complexos, onerosos e de alto risco tecnológico.
É só observar países como Coreia, China ou Índia, que têm altas taxas de crescimento do Produto Interno Bruto e nenhum produto novo. Esses países, emergentes como o Brasil, em vez de desperdiçar esforços ao tentar realizar descobertas radicais, se empenham em inovar, ou seja, introduzir alguma novidade em produtos ou processos já existentes para melhorá-los, reduzir seu custo ou facilitar a produção”, explica.
Para ele, exemplos como o de Santos Dumont podem ajudar a incentivar a formação de uma cultura de inovação tecnológica no Brasil. “O crescimento de um país não é fruto de um lance de genialidade, mas sim da agregação contínua e constante de valores no produto e no processo.
Depois da invenção do aparelho de telefone celular, por exemplo, houve um aperfeiçoamento contínuo do produto – uma série de invenções incrementais desenvolvidas por empresas que não tiveram que arcar com os gastos e riscos da descoberta.
E foram estas pequenas melhorias ao longo do tempo, objeto de mais de cinco mil patentes, que transformaram um dispositivo caro e de difícil manuseio em um aparelho acessível, portátil e multifuncional”, exemplifica Nicolsky.
“Temos que mostrar às empresas que é possível inovar melhorando a qualidade de seu produto, adequando-o a seu cliente e aperfeiçoando o processo produtivo para reduzir custos e tornar mais eficiente a produção. É este tipo de inovação que vai aumentar a competitividade das empresas e assegurar o crescimento do País”, conclui.

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